Sedã resiste em sair de linha no País e passa a ter apenas duas versões com boa distância livre do solo para ajudar a enfrentar obstáculos pelo caminho.
Mitsubishi Lancer: já no fim do ciclo, sedã sobrevive no Brasil com apenas duas versões com boa distância livre do solo
A volta dos que não foram nunca foi tão literal. O Mitsubishi Lancer volta a aparecer no portfólio do site da marca após alguns meses de ausência. O modelo, entretanto, nunca chegou a sumir de vez das concessionárias. Conforme apurado por nossa reportagem, ainda era possível encontrar unidades do longevo sedã da marca japonesa estocadas em algumas concessionárias
O Mitsubishi Lancer volta a ser anunciado nas versões HL, por R$ 74.990, e HL-T topo de linha, por R$ 79.990. A mecânica continua a mesma: motor 2.0, aspirado, a gasolina, que entrega 160 cv e 20,1 kgfm de torque, aliado ao câmbio automático CVT, que pode simular seis marchas . De série, o sedã integra sistema multimídia, volante com p addle-shifts , controles de áudio e controlador da velocidade de cruzeiro (“piloto automático”) e banco do motorista com ajuste de altura. A versão topo de linha HL-T estreia com bancos de couro e nova central multimídia com Apple CarPlay e Android Auto (permitindo compatibilidade com o aplicativo de navegação Waze).
Visto de frente, é possível notar que a distância livre do solo ajuda a enfrentar valetas, lombadas e demais obstáculos
Apesar do site da marca descrevê-lo como “um sedã que está além do seu tempo”, o Mitsubishi Lancer já está no portfólio da marca há dez anos, acumulando apenas mudanças discretas. A mais criticada surgiu no começo de 2015, quando a Mitsubishi optou por retirar as entradas de ar mais agressivas da dianteira para colocar outras, bem mais discretas embutidas no para-choque.